At the beginning of my experiences, I used Manhunt as a window to meet other guys. It was sad. The need to use the computer when compared to using Grindr is almos unexplicable. But everything evolves. Pokemon is there to show us (unless you are Pikachu).
Then I meet E. E. became my first boyfriend. The first date went very bad. Very bad. He asked me out to the ballet (really, who does that? I don't even like the ballet. The story doesn't get to me somehow).
So we went to the ballet. We watched an one hour presentation and we barelly spoke. At the exit, he said he was gonna stay and talk to some friends (he studied in the same school that was presenting the show). I was pissed, but ok.
After that we talked again. He asked me if I got upset (obviously, I said yes). But we agree to see each other again.
E. was the first guy I ever had sex with. At 24. A little late, but circunstances lead me to that. Not that I am ugly. but comming from a city in the middle of nowhere, it was a little hard to date other guys.
We hit it off quite well, after that rough start. We dated six months. But then he received a job offer and decided to move from our city to another. Of course I said he had to go. It was his career.
We decided to take a chance at long distance relationship. It lasted 45 days. I went to visit him twice, he did the same.
On my first visit I met a couple of his friend from work. As You may know now, he is a dancer and the job was at a park. He danced in those little shows. His friends were also dancers. Seeing E. with his dance friends made me realise something.
When E. was in the middle of his friends, he was a complete different person than when he was alone with me.
It is true that he is a little effeminate. I knew this. And I was ok with his level of effeminacy (is this a word?). But when I saw how he behave when with his friends, I got a little scared. He was very effeminate.
This bothered me for a very simple reason: E. wasn't himself when he was with me. And that bugged me a lot. I didn't change who I was to be with him. And I didn't like that he change pieces of himself to be with me. Aside, now that I have seen it, his girly gestures did bugged me. He knew it, we talked about it. But before I've seen him with his friends I was ok with it.
The second time I went to visit him, it bugged me even more. Because I knew what to look for (yes, I am awful). And then the distance thing started to bug me.
And then I decided to end the relationship.
The break up talk started very smooth, then it got weird and then it got bad. I'll explain it better on the next post.
Ser gay
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
sábado, 6 de fevereiro de 2016
E.
No início das minhas experiências, eu usava o Manhunt como janela pra conhecer outros caras. Era triste. Ter que usar o computador contra a facilidade do Grindr é quase inexplicável.
Nisso eu conheci o E. E. se tornou meu primeiro namorado. O primeiro encontro foi bem ruim. Bem mesmo. Ele me convidou pra assistir balé (sério, quem faz isso? eu nem gosto de balé, a história não chega em mim).
Eu fui. A gente assistiu uma hora de apresentação, mal nos falamos. Na saída, ele disse que ficaria no teatro pra conversar com os amigos (ele estudava balé com o pessoal que estava apresentando). Eu fiquei meio puto, mas beleza.
Depois a gente se falou novamente, ele perguntou se eu havia ficado chateado (e eu disse que sim). Mas concordamos em sair de novo.
E. Foi o primeiro cara com quem eu transei. Aos 24 anos. Meio tarde, mas as circunstâncias levaram a isso. Não que eu seja feio, mas vindo de cidade do interior, foi muito difícil pra eu conseguir sair com outro cara.
A gente se deu muito bem. Namoramos uns 6 meses. Porém, ele recebeu uma oferta de emprego e decidiu se mudar, eu incentivando a mudança.
A gente ficou num relacionamento a distância por um mês e meio. Eu fui visitá-lo duas vezes. Ele veio me ver duas vezes.
Na primeira visita, eu conheci os amigos dele do trabalho. Como disse, ele é bailarino e o emprego era pra dançar em uma companhia. Os amigos dele também eram bailarinos. E, quando o E. estava no meio dos amigos dele, eu percebi que ele era completamente diferente de quando estava sozinho comigo.
É verdade que ele era um pouco afeminado. Eu sabia disso. Mas quando vi como ele se comportava com seus amigos, eu me assustei. Ele era muito afeminado.
Isso me incomodou por um motivo simples: E. não era ele mesmo quando estava comigo. E isso me incomodava muito. Eu não mudei pra ficar com ele. Não gostaria que ele fizesse isso pra ficar comigo. Além disso, os trejeitos dele me incomodavam levemente. Ele sabia disso, eu já havia dito. Mas até onde eu o conhecia, eles não me incomodavam ao ponto de se tornar algo em que eu prestava atenção.
E isso começou a me incomodar mais na segunda visita. Eu não estava mais tão confortável com ele como estava antes. E a distância começou a me incomodar.
Então, eu decidi terminar o relacionamento.
O término foi tranquilo no início, esquisito no meio e ruim no final. Eu explico melhor depois.
Nisso eu conheci o E. E. se tornou meu primeiro namorado. O primeiro encontro foi bem ruim. Bem mesmo. Ele me convidou pra assistir balé (sério, quem faz isso? eu nem gosto de balé, a história não chega em mim).
Eu fui. A gente assistiu uma hora de apresentação, mal nos falamos. Na saída, ele disse que ficaria no teatro pra conversar com os amigos (ele estudava balé com o pessoal que estava apresentando). Eu fiquei meio puto, mas beleza.
Depois a gente se falou novamente, ele perguntou se eu havia ficado chateado (e eu disse que sim). Mas concordamos em sair de novo.
E. Foi o primeiro cara com quem eu transei. Aos 24 anos. Meio tarde, mas as circunstâncias levaram a isso. Não que eu seja feio, mas vindo de cidade do interior, foi muito difícil pra eu conseguir sair com outro cara.
A gente se deu muito bem. Namoramos uns 6 meses. Porém, ele recebeu uma oferta de emprego e decidiu se mudar, eu incentivando a mudança.
A gente ficou num relacionamento a distância por um mês e meio. Eu fui visitá-lo duas vezes. Ele veio me ver duas vezes.
Na primeira visita, eu conheci os amigos dele do trabalho. Como disse, ele é bailarino e o emprego era pra dançar em uma companhia. Os amigos dele também eram bailarinos. E, quando o E. estava no meio dos amigos dele, eu percebi que ele era completamente diferente de quando estava sozinho comigo.
É verdade que ele era um pouco afeminado. Eu sabia disso. Mas quando vi como ele se comportava com seus amigos, eu me assustei. Ele era muito afeminado.
Isso me incomodou por um motivo simples: E. não era ele mesmo quando estava comigo. E isso me incomodava muito. Eu não mudei pra ficar com ele. Não gostaria que ele fizesse isso pra ficar comigo. Além disso, os trejeitos dele me incomodavam levemente. Ele sabia disso, eu já havia dito. Mas até onde eu o conhecia, eles não me incomodavam ao ponto de se tornar algo em que eu prestava atenção.
E isso começou a me incomodar mais na segunda visita. Eu não estava mais tão confortável com ele como estava antes. E a distância começou a me incomodar.
Então, eu decidi terminar o relacionamento.
O término foi tranquilo no início, esquisito no meio e ruim no final. Eu explico melhor depois.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Difficulties
Look. I am a man. And I am gay.
No, it does not define me as a person, although it is part of who I am. In fact it is the part that I am most conflicted about. Maybe it is for a simple reason: I am at the closet - to my friends.
I say "to my friends" meaning for the people closest to me which, in one way or another, matters to me. My parents know. Which is a little bit different from the regular situation amongst other gay people: usually friends know first.
In my case it was different. When I decided it was time to tell my parents and my sister, things was good for me, then I made the decision to tell it to the people who matters the most to me in this entire world: mom, dad and my sister. Everybody else doesn't matter much.
You may think that I am different from the regular gay guys. In fact, I am not. But, I've put it in my head that I am. That is good and bad at the same time.
Exhibit one: I don't go to dance clubs. Neither gay or straight. In the other hand I use gay apps (only one really, Grindr). But I don't use it to hook up with the first hottest guy I see (or the first guy who thinks I'm hot). I use it to get arround the fact that I don't go out to the "gay scene" (whatever that means), so it is the only window to meet other guys that like guys.
Exemple B: I am not effeminate. Not that that matters, my first boyfriend was a little effeminate (although he was exponentially more when he was arround his friends). I work on a job line that is considered "manly" (at least in Brazil): I am a mechanical engineer. I don't believe there is a "man1s work: I am gay and I am an engineer, for instance.
Proof III: I reather go out and actually talk with the guys I met using grindr, than arrange some sex. This is probably a very serious problem.
So, this are some little things that set me apart from most guys (I believe). And they are some things that separates me from the other gay guys. Thinking the way I think and acting like I act, makes a little hard to mix up.
In this blog I'm gonna tell you guys a little bit of my experiences. I would like very much to hear what you guys have to say about the situations I'll tell.
P.s.: if you have hopes to see erotic stories, I've come to the wrong place.
No, it does not define me as a person, although it is part of who I am. In fact it is the part that I am most conflicted about. Maybe it is for a simple reason: I am at the closet - to my friends.
I say "to my friends" meaning for the people closest to me which, in one way or another, matters to me. My parents know. Which is a little bit different from the regular situation amongst other gay people: usually friends know first.
In my case it was different. When I decided it was time to tell my parents and my sister, things was good for me, then I made the decision to tell it to the people who matters the most to me in this entire world: mom, dad and my sister. Everybody else doesn't matter much.
You may think that I am different from the regular gay guys. In fact, I am not. But, I've put it in my head that I am. That is good and bad at the same time.
Exhibit one: I don't go to dance clubs. Neither gay or straight. In the other hand I use gay apps (only one really, Grindr). But I don't use it to hook up with the first hottest guy I see (or the first guy who thinks I'm hot). I use it to get arround the fact that I don't go out to the "gay scene" (whatever that means), so it is the only window to meet other guys that like guys.
Exemple B: I am not effeminate. Not that that matters, my first boyfriend was a little effeminate (although he was exponentially more when he was arround his friends). I work on a job line that is considered "manly" (at least in Brazil): I am a mechanical engineer. I don't believe there is a "man1s work: I am gay and I am an engineer, for instance.
Proof III: I reather go out and actually talk with the guys I met using grindr, than arrange some sex. This is probably a very serious problem.
So, this are some little things that set me apart from most guys (I believe). And they are some things that separates me from the other gay guys. Thinking the way I think and acting like I act, makes a little hard to mix up.
In this blog I'm gonna tell you guys a little bit of my experiences. I would like very much to hear what you guys have to say about the situations I'll tell.
P.s.: if you have hopes to see erotic stories, I've come to the wrong place.
Dificuldades
Veja bem. Eu sou homem e gay. Não que isso me defina, mas é parte de quem eu sou. Hoje é a parte mais conflitante da minha pessoa. Talvez um por motivo simples. Não ser assumido para meus amigos.
Eu digo para meus amigos porque são as pessoas próximas a mim que, de uma maneira ou outra, interessam. Meus pais sabem. O que é bem um tanto diferente das situações normais que outros gays vivem: geralmente, os amigos acabam sabendo antes da família.
No meu caso foi diferente. Quando eu decidi contar, as coisas estavam tranquilas pra mim. Sendo assim, eu tomei a decisão de contar para as pessoas que mais me interessam nesse mundo: minha mãe, meu pai e minha irmã. Os demais eram "perfumaria".
Enfim, por essa decisão você percebe que eu não sou um gay comum. Na verdade, eu sou bem comum, mas eu coloquei na minha cabeça que não sou. E isso é ruim e bom ao mesmo tempo.
Por exemplo, eu não vou em balada. Nem gay, nem hétero. Por outro lado, eu uso aplicativos gays (só um, o Grindr). Mas eu não uso para sair transando com o primeiro cara que eu achar bonito (e que ele me achar bonito). Eu uso para contornar o fato de não sair para o "universo gay", então é minha única janela para conhecer outros caras que gostam de caras.
Outro exemplo: eu não sou afeminado. Não que isso importe, meu primeiro namorado era um pouco afeminado (bem mais quando ele estava com os amigos). Eu trabalho com um emprego que é considerado de "homem": sou engenheiro mecânico. Não que exista um "emprego de homem", até porque eu sou gay e sou engenheiro.
Mais um: eu prefiro sair e conversar do que marcar sexo pelo Grindr. E esse é um problema sério...
Enfim, essas são algumas pequenas coisas que eu considero que me diferenciam dos demais. E são algumas das coisas que me separam dos demais. Pensando como eu penso e agindo como eu ajo, é difícil me enturmar.
Nesse blog eu vou contar um pouco sobre as minhas experiências. E eu adoraria ouvir um pouco do que as pessoas que, eventualmente, lerem tem a dizer sobre essas situações.
Obs.: se você tem esperanças de ver contos eróticos, pode esquecer.
Até a próxima!
Eu digo para meus amigos porque são as pessoas próximas a mim que, de uma maneira ou outra, interessam. Meus pais sabem. O que é bem um tanto diferente das situações normais que outros gays vivem: geralmente, os amigos acabam sabendo antes da família.
No meu caso foi diferente. Quando eu decidi contar, as coisas estavam tranquilas pra mim. Sendo assim, eu tomei a decisão de contar para as pessoas que mais me interessam nesse mundo: minha mãe, meu pai e minha irmã. Os demais eram "perfumaria".
Enfim, por essa decisão você percebe que eu não sou um gay comum. Na verdade, eu sou bem comum, mas eu coloquei na minha cabeça que não sou. E isso é ruim e bom ao mesmo tempo.
Por exemplo, eu não vou em balada. Nem gay, nem hétero. Por outro lado, eu uso aplicativos gays (só um, o Grindr). Mas eu não uso para sair transando com o primeiro cara que eu achar bonito (e que ele me achar bonito). Eu uso para contornar o fato de não sair para o "universo gay", então é minha única janela para conhecer outros caras que gostam de caras.
Outro exemplo: eu não sou afeminado. Não que isso importe, meu primeiro namorado era um pouco afeminado (bem mais quando ele estava com os amigos). Eu trabalho com um emprego que é considerado de "homem": sou engenheiro mecânico. Não que exista um "emprego de homem", até porque eu sou gay e sou engenheiro.
Mais um: eu prefiro sair e conversar do que marcar sexo pelo Grindr. E esse é um problema sério...
Enfim, essas são algumas pequenas coisas que eu considero que me diferenciam dos demais. E são algumas das coisas que me separam dos demais. Pensando como eu penso e agindo como eu ajo, é difícil me enturmar.
Nesse blog eu vou contar um pouco sobre as minhas experiências. E eu adoraria ouvir um pouco do que as pessoas que, eventualmente, lerem tem a dizer sobre essas situações.
Obs.: se você tem esperanças de ver contos eróticos, pode esquecer.
Até a próxima!
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